Alemanha anuncia "Freedom Day" para 20 de março

O país anunciou etapas para reabertura, com a expectativa de fim das restrições já no início da primavera

O chanceler alemão Olaf Scholz (SPD) anunciou nesta quarta-feira, 16 de fevereiro, que a Alemanha vai retirar as principais restrições em vigor por conta da pandemia em etapas, com a expectativa de que em 20 de março todas as medidas mais rigorosas sejam levantadas.

Segundo Scholz afirmou em coletiva de imprensa após o encontro entre estados e governo federal, o relaxamento das medidas se dá depois que elas alcançaram seu objetivo ao "proteger a saúde e vida dos cidadãos e cidadãs e evitar um lockdown".


O primeiro passo para abertura acontece imediatamente: encontros privados entre pessoas que estejam totalmente vacinadas ou recentemente se recuperaram do vírus poderão acontecer sem limite de pessoas. Para não vacinados, as restrições permanecem até 19 de março. Além disso, não é mais necessário apresentar comprovante 2G para entrar em lojas não essenciais - mas o uso de máscaras FFP2 continua obrigatório.

A partir de 4 de março, e caso as taxas de hospitalização continuem controladas, os estados vão permitir que pessoas não-vacinadas e não-recuperadas acessem estabelecimentos como bares, restaurantes, hotéis e museus ao apresentar um teste negativo (regra 3G). Eventos em locais fechados podem acontecer com lotação máxima de 60% e até 6.000 pessoas. Já em lugares abertos, vale a ocupação de 75% e um máximo de 25.000 pessoas. Nesta fase, baladas e clubes poderão reabrir com regras 2G+ (vacinados ou recuperados e teste negativo).

Finalmente, o terceiro passo deve vir no primeiro dia da primavera, 20 de março, quando a maior parte das restrições será abolida, inclusive a obrigação de home office onde aplicável. Isso, porém, "se a situação nos hospitais permitir", segundo as autoridades.

Apesar da reabertura, medidas "básicas" de proteção, como a obrigação do uso de máscaras em locais fechados e transporte público, serão mantidas.

As autoridades alemãs reiteraram que a pandemia ainda não terminou - e que as vacinas continuam sendo o melhor meio de voltarmos à normalidade. "Nós não podemos esquecer que teremos o próximo outono e inverno", disse Scholz. O chanceler também reafirmou sua defesa por uma legislação de obrigatoriedade da vacinação.

Mais cedo, ainda nesta quarta-feira, a Áustria também anunciou o relaxamento da maior parte das medidas.

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